Partida

Partida - guache e lápis de cor sobre tela
Partida - guache e lápis de cor sobre tela

Não há ilusão de óptica intencional nesta pintura, são só duas cabeças num tabuleiro de xadrez. De certa forma, contudo, acaba sendo uma ilusão de óptica, se tomarmos como seu conceito “enganar visualmente”, pois esta obra engana visualmente ao fazer o observador se sentir enganado sem que haja enganação alguma =P.

Esclarecimentos

Pra quem pegou o bonde andando, este blog é uma tentativa de reconstrução do antigo http://caopolis.brogui.com, que saiu do ar devido a um grave problema com o serviço BroguiBlogs de criação de blogs. Estou avisando porque alguém pode estranhar o fato de haver uns 30 posts publicados somente no dia de hoje, e também podem estranhar a maneira apressada como publiquei, por exemplo, os ambigramas. É que não consegui restaurar o backup do blog antigo, então tive que refazer tudo manualmente.

Como era óbvio que eu não iria conseguir reproduzir tudo que escrevi igualzinho, acabei foi fazendo tudo diferente. Ou seja, mesmo pra quem já conhecia o antigo Caópolis (Arthur xP), recomendo dar uma olhada geral pelo novo blog.

Ambigramas #3

E agora, uma novidade para quem já viu o blog antigo, os “Ambigramas de Reflexão” que fiz. Nesta modalidade, as duas ou mais leituras se efetuam usando-se um espelho (ou invertendo a imagem horizontalmente em algum programa de edição de imagem). Nos ambigramas abaixo eu pus as duas leituras possíveis (ou uma, quando simétrica) para cada ambigrama.

Ambigramas #1

Como eu já havia contado toda a história de como comecei a fazer ambigramas e coisa e tal no meu blog antigo, estou com preguiça de contar de novo, então vou simplesmente expor os ambigramas aqui, com a novidade de que os estarei dividindo em categorias (Rotação, Oscilação, Reflexão e, futuramente, Sobreposição – eu que inventei os nomes, ó q lindo ;D). Neste post estão todos os Ambigramas de Rotação (pode ser lido de duas formas – iguais ou diferentes – se rotacionado) que fiz até agora. Os que eu fizer daqui pra frente não serão adicionados a este post, serão postados da forma antiga, com historinha, comentário e tudo o mais xP.

Só pra não dizer que eu não expliquei nada, vou tentar resumir a história toda. Ouvi falar de ambigramas pela primeira vez no livro Anjos e Demônios, de Dan Brown. Como, no livro, ele disse que só os grandes mestres conseguiam fazer (apenas mais uma afirmação generalizadora e inconsistente dele, por sinal), nem pensei em tentar. Tempos depois, contudo, resolvi fazer um teste. Comecei com meu nome, Victor, e não é que deu certo? Então fui fazendo outros e mais outros, nomes de amigos, nomes de coisas, e então comecei a pesquisar mais sobre o assunto, e descobri que haviam outros tipos, então tentei fazer desses outros tipos, e consegui, e aqui estou eu com meus ambigramas. No meio do caminho, descobri outras pessoas que também faziam ambigramas, e encontrei também meu arquirrival no assunto, o site Flipscript, que faz ambigramas rotacionais automaticamente (mas nem sempre dá certo, e é nesse ‘nem sempre’ que tento, e até agora tenho conseguido, superá-lo).

Obs.: Os ambigramas cujas imagens possuirem apenas uma “palavra” é porque são idênticos ao girar. Os que possuem duas são os que mudam ao girar.

Dr. Pajé

Dr. Pajé - lápis de cor sobre papel
Dr. Pajé - lápis de cor sobre papel

Baseado, principalmente, no pensamento do médico e escritor americano Robin Cook, de que os médicos são tão endeusados que acabam sendo os xamãs modernos, detentores do “misterioso” poder de cura (e também de emagrecimento, de rejuvenescimento, de embelezamento…), quando na verdade a medicina é uma ciência tão incerta e sujeita a falhas humanas como qualquer outra.

A obra também é uma referência ao uso de produtos da Amazônia para fazer medicamentos de laboratório, mostrando que a medicina dos pajés não é tão inferior à nossa quanto se pode pensar.

No Smoking

No Smoking - lápis de grafite sobre papel
No Smoking - lápis de grafite sobre papel

Devo dizer que este desenho, hoje, com toda essa histórias dos armamentos nucleares da Coreia do Norte, faz muito mais sentido do que na época em que o fiz. A verdade é que aborda uma questão quase atemporal relativa aos Estados Unidos: as contradições inevitáveis em que toda nação que quiser se meter a ser o Xerife do Mundo acabará caindo – o velho dilema do “quem guardará os guardiões?”.

Blog de Victor Maristane